Mais uma vez, a comunidade da Barra do Tigre enfrenta a angústia de ver ameaçada a continuidade das turmas de educação infantil. A cada novo ano letivo, ressurge o fantasma da desativação, sob a justificativa de “poucas horas de atendimento” e da “distância” para os professores. A diferença, em 2025, é que, segundo relatos de bastidores, a Secretaria de Educação já teria tomado a decisão — cabendo apenas comunicá-la às famílias.
Diante desse cenário, as famílias da comunidade apelam diretamente ao prefeito Massocco: que intervenha, reverta essa decisão e garanta o direito das crianças de estudar perto de casa. O clamor é justo e urgente.
A possível desativação contradiz o discurso que o próprio prefeito repete com frequência: o de valorização do interior. Não se constrói um município forte fechando escolas do campo. Não se preserva a vida nas comunidades rurais tirando das crianças o direito a uma educação próxima, acolhedora e de qualidade.
A escola da Barra do Tigre é mais do que um serviço público — é um símbolo de resistência, de pertencimento e de esperança para dezenas de famílias. Se a decisão ainda não foi oficialmente comunicada, há tempo para reverter o quadro. Mas isso exige diálogo transparente e, sobretudo, vontade política.
A luta pela manutenção das turmas de educação infantil na Barra do Tigre é, acima de tudo, a luta pela dignidade das famílias que, todos os dias, ajudam a construir a riqueza e a identidade do nosso município.
