Nos bastidores do governo de Santa Catarina, cresce a expectativa de que o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon, seja o próximo a deixar o primeiro escalão. Ex-reitor da UNOESC e idealizador do programa Universidade Gratuita — uma das vitrines do governo —, Cimadon entrou na gestão com prestígio político e pessoal. Sua amizade com o governador Jorginho Mello é antiga, reforçada pelos laços regionais entre Joaçaba, onde está a sede da UNOESC, e Herval d’Oeste, onde Jorginho foi vereador.
Fontes ligadas ao governo apontam que o governador estaria insatisfeito com a condução da pasta da Educação, especialmente diante da lentidão na resolução de problemas estruturais em escolas da rede estadual. Reclamações têm chegado de diferentes regiões, e o impacto político começa a ser sentido.
A eventual saída de Cimadon — se confirmada — não seria apenas uma troca técnica, mas um sinal de que o governo Mello está disposto a promover ajustes mais profundos, inclusive em áreas sensíveis. A Educação, por seu peso social e simbólico, pode ser o novo centro de pressão para dar respostas mais ágeis à população.
Resta saber se a possível substituição significará uma guinada na política educacional ou apenas uma tentativa de conter o desgaste. Por ora, o silêncio oficial só alimenta as especulações.
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