O projeto da deputada estadual, Ana Campagnolo (PL), para extinguir a bancada feminina da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) não foi aprovado para apreciação dos parlamentares catarinenses.
A medida precisava de 14 assinaturas para tramitar no legislativo e tentar mudar o regimento interno da Casa. Mesmo com apoio da bancada conservadora, a proposta não avançou.
Na justificativa, Campagnolo argumentou que a atual composição – com apenas duas deputadas – não atende ao mínimo exigido para a formação de uma bancada, que é de cinco membros (um oitavo dos 40 deputados da Casa). Ana Campagnolo (PL) classificou a bancada como um “mecanismo informal travestido de oficialidade”, que, segundo ela, gera insegurança institucional e é usado para manifestações políticas “sem representatividade legal”.
Quais deputados aprovaram extinção da bancada feminina da Alesc:
A medida recebeu assinatura de dez deputados estaduais, todos homens e ligados à ala conservadora da Assembleia Legislativa catarinense. Além de Ana Campagnolo, assinaram a proposta:
Campagnolo defendeu que a Procuradoria da Mulher, já existente na Alesc, cumpre o papel de tratar das pautas femininas com respaldo institucional, tornando desnecessária a formalização de uma bancada específica. Com o arquivamento da proposta, a bancada feminina da Alesc permanece reconhecida oficialmente.
*Com informações do Portal ND